A região árida da Patagônia também tem seus encantos. Por muitos e muitos quilômetros há este tapete de pequenas flores amarelas na beira da estrada.
Hoje descemos de Tres Arroyos a Puerto Madryn (cerca de 850 km) e enfrentamos muito vento lateral e até mesmo tempestade de areia, o que dificulta a visibilidade.
Por outro lado, quando não há tanto vento as ultrapassagens são bastante fáceis devido à boa visibilidade das infinitas retas.
Nessas condições é bastante útil utilizar óculos de sol com lentes polarizadas, já que estas inibem o brilho do asfalto e torna-se muito fácil visualizar os veículos que vêm no sentido contrário.
É importante também dizer que existem vários postos de fiscalização sanitária e de zoonoses. É proibido transpor esses postos transportando alimentos de origem animal e vegetal. O carro é inspecionado em cada divisa de província.
Por várias vezes nos deparamos com imensos cataventos geradores de energia eólica. Parece ser uma tendência aqui na Argentina a geração desse tipo de energia limpa, aproveitando os ventos fortes e constantes da Patagônia.
Outras curiosidades que deveriam ser adotadas no Brasil: no acostamento das estradas argentinas (quando há, o que não é o caso da Ruta 3) existe um tipo de sonorizador (mini-lombadas) que impedem o tráfego de carros em velocidade, ato sempre presenciado nas estradas brasileiras. Já na faixa branca que separa o acostamento da pista há sonorizadores para alertar o motorista caso ele saia da pista.
Pobre Jeepão Mitsubishi, até tempestade de Areia teve que enfrentar.
ResponderExcluirOs geradores de energia eólica tambem aparecem pelo Norte do Brasil, onde os ventos são constantes.