terça-feira, 13 de abril de 2010

Cerro Martial e trekking no Parque Nacional Tierra del Fuego

Hoje o dia foi bastante intenso. Logo no início da manhã tivemos uma grande decepção. Ao tentar subir no Cerro Martial (estação de ski) nos deparamos com uma placa no teleférico com a seguinte informação: "Cerrado para manutención", e o pior, sem previsão de data para reabertura.
Mas, para nossa satisfação e alegria, fizemos um trekking light bastante interessante no Parque Nacional Tierra del Fuego. Este parque possui uma boa infra-estrutura para apoio ao visitante. Ele oferece ao turista museu, trilhas, local para camping, restaurantes e pesca. Além do museu étnico, o que mais nos interessou e chamou a atenção foram duas trilhas para trekking. A primeira, de dificuldade média, foi percorrida no dia de hoje, e a segunda, de dificuldade alta e duração de 7 horas, estamos verificando a possibilidade de percorrê-la na próxima quinta-feira.

Vejam só a decepção do Nelson no Cerro Martial, pois ele estava ansioso para acertar umas bolas de neve na Marisa. Mas não tem problema, essa façanha fica para Bariloche.
Ao fundo o Cerro Martial cujo acesso nos foi negado.
Vista da cidade e da baía de Ushuaia a partir da estrada do Cerro Martial.


A Estação do Fim do Mundo ornamentada com diversas bandeiras, mostrando que 'los hermanos" nunca se esquecem do Brasil.
Esta foto exposta na Estação do Fim do Mundo ilustra o trabalho forçado imposto aos presidiários na construção da estrada de ferro de Ushuaia.
Outra foto clássica com a placa que indica o final da não menos famosa Ruta 3, que é a estrada que nos trouxe de Buenos Aires até o fim do mundo. É interessante comentar que seus últimos quilômetros não são pavimentados e se encontram dentro do Parque Nacional Tierra del Fuego.
Placa com mapa localizando o final da Ruta 3.
Esta é a última placa da Ruta 3 mostrando a quilometragem desde Buenos Aires.
Este painel se encontra no museu étnico do parque onde revela algumas características de como viviam os nativos da região da Tierra del Fuego, denominados "yamanas".
É impressionante como esse povo permanecia nu, sem a utilização de vestimenta apropriada (peles) para suportar o frio intenso aqui da região.

Marisa se posicionando para início da trilha denominada Hito XXIV.

A equipe em plena caminhada nessa exuberante trilha.
Pausa para sentir a temperatura da água proveniente de degelo.
Fim da trilha que coincide com a linha imaginária que define a fronteira entre Argentina e Chile.
É importante observar que não havia nenhum tipo de fiscalização.
Placa indicativa do início da trilha Cerro Guanaco de dificuldade alta.
Orientações do parque antes do trekker adentrar na trilha.
Momento de reflexão e espiritualidade de um dos membros da equipe do Projeto Rípio na beira do Lago Roca, que nada mais é do que uma parte estreita do Canal de Beagle.
















Um comentário:

  1. Para os experimentados trekkeiros de Campos de Jordão, essas trilhas devem ser facílimas.
    Pena que faltam uns meses para a neve cair.
    Não tem Esquilos por lá ?

    Me surprende ver que os tais indios nativos
    "yamanas",andavam nus nas canoas !
    Deveriam ter Ar condicionado nas canoas e vocés não perceberam.

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