sexta-feira, 30 de abril de 2010

De volta à estaca zero!

Ontem, por volta das 17 horas, a Equipe Rípio aportou em seu quartel general, dando por encerrado o bem sucedido Projeto Rípio.

A partir de hoje a equipe começará a trabalhar as informações com relação aos números da viagem e publicá-las ao longo dos próximos dias. Esses dados poderão ser úteis para candidatos a se aventurarem pelas longíquas "tierras del fin del mundo". Além dos números serão abordados fatos positivos, fatos negativos, dicas e prevenções com respeito à viagem.

Conforme prometido, seguem fotos de algumas passagens durante o percurso de volta.

Formação geológica na Província de Neuquén.

Lindo lago azul-turquesa às margens da estrada que nos levou a Neuquén.

Árvores que se mostram abundantes em toda região da Patagônia, apresentando sua coloração amarelo-ouro típica do outono.

Após Neuquén a estrada nos conduziu à província de La Pampa, região designada pelos próprios argentinos como um deserto.

A foto mostra o interior da moderna embarcação Buquebus; como já foi dito anteriormente, esta faz a travessia de Buenos Aires/Argentina a Colonia del Sacramento/Uruguai e vice-versa.

Uma vista do Rio de La Plata a partir de Colonia del Sacramento.

A organizada e limpa capital do Uruguai, Montevidéu. A exemplo da capital da argentina, esta cidade também não apresenta arranha-céus.

"Rambla" (calçadão na orla) de uma praia de Montevidéu.

Marisa em pose cinematográfica diante de um monumento na "rambla" em Montevidéu.

Agora Marisa se apresenta numa praia da sofisticada Punta del Este. O curioso desta cidade é que nos bairros de alto padrão não havia sequer um morador nas mansões ou apartamentos e nem pessoas circulando pelas ruas.
Obra de arte criada nas areias de uma praia de Punta. Temos a impressão de ser uma mão semi-enterrada.
As praias de Punta são realmente bonitas, mas o traje utilizado para frequentá-las não é dos mais apropriados para um banho. O vento sopra muito frio por ali.
Esta é a foto de uma pista de emergência para pouso de aviões bastante curiosa, já que ela está instalada sobre a rodovia nas proximidades de Chuí.

























































terça-feira, 27 de abril de 2010

Com um pe´ no Chuy (Uruguay) e outro no Chui (Brasil)

Depois de um dia sem postagem, hoje estamos aqui numa lan house no Chuy uruguaio para darmos as ultimas noticias da aventura do Projeto Ripio.
Ontem, como dissemos anteriormente, saimos de General Acha (provincia de La Pampa) e fomos em direcao a Buenos Aires (provincia de Bs.As.) onde, com bastante sorte, conseguimos embarcar rapidamente no Buquebus (embarcacao que cruza o Rio de La Plata) e pernoitamos em Colonia del Sacramento, no Uruguai.
Hoje pela manha rumamos para o Chui, passando antes pela sofisticada cidade de Punta del Este. Foi uma visita "en passant", onde percorremos a avenida da orla, parando algumas vezes para "sacar" algumas fotos, as quais, como mencionamos, postaremos depois.

domingo, 25 de abril de 2010

Atravessando o deserto da provincia de La Pampa

Hoje foram quase 800 km de estrada, sendo uns 400 km para travessia do deserto de La Pampa. Embora a regiao apresente uma paisagem desertica, nao deixa de ter sua beleza.
O dia estava ensolarado, com temperatura amena, e a travessia transcorreu de forma agradavel.
Anteriormente passamos pela provincia de Neuquen, onde pudemos vislumbrar lagos imensos com uma coloracao azul turquesa. Simplesmente exuberantes!
Estamos pernoitando numa cidadela de nome General Acha. Amanha pretendemos continuar rumando para o norte, ou seja, de volta para casa.
Ficamos devendo a postagem das fotos referentes a este trecho.

sábado, 24 de abril de 2010

Um dia de trekking em alta montanha

Hoje tivemos a oportunidade de fazer esta postagem pois o hotel em que estamos nos oferece o servico de internet, porem com o mesmo teclado em espanhol. Portanto, nao teremos acentuacao nem cedilha.

A Equipe Ripio realizou um trekking no Cerro Catedral (com aproximadamente 2.320m de altitude), famosa estacao de esqui (no inverno) de Bariloche. Para se alcancar este cerro foi necessaria a utilizacao de dois telefericos e para se atingir o cume fizemos uma escalada de uma hora. Como pode-se ver nas fotos a seguir, a vista de la e' magistral, podendo se contemplar uma parte da Cordilheira dos Andes com os seguintes cerros e vulcoes: Cerro Tronador, Cerro Tres Reyes, Cerro Gordo, Vulcoes Osorno, Lanin e Puntiagudo no Chile, Lago Nahuel Huapi e ilha Victoria, a maior deste mesmo lago, alem da cidade e cercanias de Bariloche.


Primeiro teleferico da ascencao ao Cerro Catedral. A foto esta' azulada tendo em vista a influencia da cor do vidro do bondinho.


Segundo teleferico da ascencao ao Cerro Catedral. Ate' aqui estava muito facil a escalada.



Marisa recebendo as boas vindas de um boneco de neve ja' meio desgastado pela incidencia do sol.



Nelson num momento de descanso degustando um picole' de gelo. Quem gosta de um picole' de gelo sao os baianos.



Marisa simulando uma descida radical de ski.



Este e' o famoso Cerro Tronador. Ele recebeu esse nome devido aos sons que emite quando da queda de blocos de gelo durante o degelo.


Marisa em plena trilha gelada.



La cumbre do Cerro Catedral.



Marisa no final do ataque a "la cumbre" do Cerro Catedral.



Vista chilena da Cordilheira dos Andes. Nesta posicao e' possivel observar os Vulcoes Osorno e Lanin.



Setor da trilha com vista do Lago Nahuel Huapi e com esforco pode-se observar ao fundo, do lado direito da foto, a cidade de Bariloche.



Finalmente, a tao esperada bola de neve que o Nelson prometeu arremessar na Marisa.

Comunicamos aos nossos seguidores que a partir de amanha comecaremos o retorno ao Brasil. Portanto, nao sabemos se sera' possivel realizar postagens diarias. De qualquer forma, este blog sera' atualizado e finalizado quando da nossa chegada.























sexta-feira, 23 de abril de 2010

De El Bolson a Bariloche

Ontem nao conseguimos postar mais fotos porque o hotel em que ficamos em El Bolson nao tinha Wi-Fi e hoje tivemos um problema com o notebook, por isso estamos postando do computador do hotel, e como o teclado nao e' brasileiro, nao ha' os nossos acentos. Pedimos desculpas pela ma' escrita.

Hoje viemos de El Bolson a Bariloche e a estrada e' encantadora. Havia bastante gelo na pista e a paisagem e' maravilhosa.

Estrada de El Bolson a Bariloche, que e' a Ruta 40, mas desta vez asfaltada.


Ruta 40.


Membro da equipe Ripio (Rompe Trilha, Rompe Gelo) apanhando gelo na superficie da agua.


Centro Civico de Bariloche.

Centro Civico de Bariloche. A cidade nos decepcionou bastante.
A Ruta 40 termina na periferia e ha' muitas favelas e pobreza.
Mesmo na parte central da cidade, ha' muitas pichacoes e sujeira.
Arcos do Centro Civico de Bariloche.






quarta-feira, 21 de abril de 2010

Que venham o rípio e o gelo!

A cada cidade deixada para trás sempre há uma surpresa na partida. No caso de El Chaltén o genioso Cerro Fitz Roy se mostrou da forma mais reveladora que poderia acontecer, ou seja, sem seu manto de nuvens, dourado pelo sol da manhã.

Daí pra diante foi só estrada: estrada dura, estrada de rípio, estrada com gelo, gelo e barro, rípio solto, rípio, gelo e lama, foi um verdadeiro off road na Ruta 40 bordeando a Cordilheira dos Andes. A Ruta 40, pelo menos nessa primeira etapa, é extremamente deserta. Por mais de 400 km avistamos no máximo 3 carros e 1 caminhão, nenhum posto, nenhum restaurante, nenhuma habitação, nenhuma pessoa. É uma estrada isolada.

Após rodarmos 400 km chegamos a um vilarejo chamado Bajo Caracoles, que mais se parecia com uma cidade fantasma do velho oeste americano, com um frio intenso e uma única bomba de gasolina cujo produto era de origem duvidosa. Mas de qualquer forma valeu o off road de hoje para chegar a outro vilarejo chamado Perito Moreno. Não confundir o vilarejo de Perito Moreno com o Glaciar Perito Moreno, que está a 600 km daqui.

A título de curiosidade podemos dizer que a Ruta 40 se assemelha à Route 66 dos Estados Unidos no que se refere à sua lenda e ao seu misticismo. Há quem diga que quem a percorre de sul a norte ganha um dia a mais de vida, e no sentido contrário perde um dia de vida, e outros afirmam que se a viagem se iniciar em dia par provavelmente será repleta de transtornos e em dia ímpar transcorrerá de maneira tranquila.

Bem, de qualquer forma esses são apenas alguns aspectos místicos dessa famosa Ruta.


Ruta 40 coberta pela neve.



Como a Wi-Fi do hotel em que estamos está lenta demais, postaremos mais fotos deste off road amanhã.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Nevasca na Ruta 40 e trekking em El Chaltén

Ao deixarmos hoje pela manhã a cidade de El Calafate com seu encantador Glaciar Perito Moreno nos deparamos com uma situação inusitada para a Equipe Rípio nesta aventura, ou seja, fomos contemplados com uma nevasca, que nos acompanhou por uma parte da Ruta 40.

Margens da Ruta 40 cobertas de neve.

Marisa extasiada com os flocos de neve.

Como é comum aqui na Argentina, todas as cidades e vilarejos dão boas vindas aos seus visitantes. El Chaltén é considerada a capital do trekking deste país, portanto em suas ruas pode-se ver vários mochileiros com seus equipamentos para percorrer trilhas.


Placa no início das trilhas com diversas orientações relevantes para os trekkers.
Trilha dos mirantes Las Águilas e Los Cóndores, que chegam a uma elevação com vista para o Cerro Fitz Roy, Cerro Torre, Lago Viedma, vilarejo de El Chaltén e parte da Cordilheira dos Andes.
Contemplação da paisagem do mirante Las Águilas.
Outra vista a partir do mirante Las Águilas.
Lago Viedma visto do mirante Las Águilas.
Conjunto de agulhas na Cordilheira dos Andes próximo ao Cerro Fitz Roy.
Um momento de descontração de membro da Equipe Rípio.
Arbusto com coloração vermelha intensa decorando a aridez da encosta do cerro.
Imagem do Cerro Fitz Roy que insistia em não querer se revelar no dia de hoje para uma platéia de aventureiros postada no mirante Las Águilas, pois o mesmo se manteve envolto pelas nuvens até pouco antes do pôr do sol.
Este cerro tem aproximadamente 3.405m de altitude. Fitz Roy foi o capitão do navio Beagle durante a famosa viagem de Charles Darwin pela região.
Vilarejo El Chaltén visto do mirante Los Cóndores.












segunda-feira, 19 de abril de 2010

Continuação do trekking sobre o gelo no Glaciar Perito Moreno

Conforme prometemos no post de ontem, seguem mais fotos da aventura no Glaciar Perito Moreno.

Esta é uma imagem do ancoradouro (no Parque Nacional Los Glaciares) do barco que leva os aventureiros ao ponto de início da trilha.
Tipo de embarcação utilizada num braço do Lago Argentino para levar os trekkers ao ponto de início da trilha.


Vista do Glaciar Perito Moreno a partir da embarcação que nos levou ao início da trilha.



Marisa se integrando com o ambiente. A parte de cima da vestimenta combinando com o glaciar e a parte de baixo combinando com o solo pedregoso.


Esta foto mostra o acessório obrigatório (denominado "grampon") para se realizar um trekking no gelo. A utilização dele requer instruções de técnicas para subir, descer e se locomover no plano, tendo em vista que ele tem pontas afiadas para que possam cravar no gelo e podem ferir gravemente os tornozelos.


Este é o exemplo de um pequeno sumidouro (existem bem maiores), que é formado pela água da chuva e de degelo. Essa água acaba servindo como lubrificante na base do gelo possibilitando desta maneira o deslocamento do glaciar.


Esta imagem mostra uma das morfologias da superfície do glaciar.



Este é o cenário que compõe o Parque Nacional Los Glaciares (montanhas, lago, bosque e glaciar).



O guia preparando trechos da trilha para diminuir a dificuldade no trekking.



Marisa posicionada dentro de uma cova com azulado do gelo exuberante.



Ao se encerrar o trekking é oferecido aos aventureiros whisky com gelo proveniente do glaciar. É interessante ressaltar que a água obtida do degelo é uma das mais puras que o planeta pode oferecer.


Mais uma foto da esplendorosa parede de gelo do Glaciar Perito Moreno. É deste local que a maioria dos visitantes contempla esta maravilha natural.

Recomendamos aos seguidores deste blog que pesquisem o mecanismo de formação de um glaciar, pois é muito interessante.